NEUROCIÊNCIA APLICADA AO DIREITO | NEUROLAW | CLAUDIA FEITOSA-SANTANA

  • 6 years ago
Informações que faltaram no vídeo: Ambos reconhecimentos exigem que apenas o suspeito seja apresentado com todos os outros sabidamente inocentes. No reconhecimento sequencial: não é dada à testemunha a chance de voltar para um suspeito, seja pessoal ou fotográfico.

Platão: nossa percepção é relativa. Aristóteles: nossa memória é como impressão em cera, formatável. Estudos científicos comprovam: percepção depende de história e contexto, e memória quase sempre não é confiável. E o reconhecimento? Como ele acontece no Brasil? Reconhecimento simultâneo. Com pessoas ou fotografia. Reconhecimento fotográfico. A literatura científica sugere o reconhecimento sequencial: chances de se reconhecer inocentes é muito menor, mas também diminui as chances de se reconhecer um criminoso. Mas seja no Brasil ou em outros países, Estado prefere correr o risco de ter inocentes na prisão a correr o risco de ter criminosos pelas ruas. Outro fator que agrava essa resistência: empatia pelos nossos. Normalmente legisladores são brancos e, em grande parte, os infratores são pardos ou pretos. Quantos inocentes nós temos no sistema prisional? A neurociência também pode junto com os profissionais do direito criar procedimentos. Os profissionais do direito estão hoje empilhados de processos com provas mal produzidas, mas eles precisam de tempo para se dedicar em crimes mais relevantes que são aqueles que afetam a estrutura da nossa sociedade, impossibilitando a inteligência policial e jurídica de se concentrar nos crimes mais relevantes, geralmente cometidos por grandes políticos e que afetam os cofres públicos do brasil assim como profundamente afetam a autoestima dos brasileiros. Colaboração no Roteiro: RENATA ANDRADE LOTUFO e DANIEL QUINTELA BERTUZZI.


Claudia Feitosa-Santana:
https://www.linkedin.com/in/claudia-feitosa-santana
http://lattes.cnpq.br/9498287990495823
http://www.feitosa-santana.com
https://www.facebook.com/claudia.feitosasantana

Relevant info missing from the video: Both procedures require that only the suspect be presented with all others known to be innocent. In sequential recognition: to the witness is not given the chance to return to a suspect, whether personal or photographic.

Plato: our perception is relative. Aristotle: our memory is like wax. Scientific evidences: perception depends on history and context, and memory is almost always unreliable. What about recognition? How does it happen in Brazil? Simultaneous recognition. With people or photography. Photographic recognition. Scientific literature suggests sequential recognition: chances of recognizing innocents are much lower, but it also diminishes the chances of recognizing a criminal. But whether in Brazil or in other countries, the State prefers to run the risk of having innocents in prison run the risk of having criminals in the streets. Another factor that aggravates this resistance: empathy for our own. Usually lawmakers are white and, to a large extent, offenders are brown or black. In the United States 2000 innocents are arrested every year and the question is: how many innocents do we have in the Brazilian prison? Neuroscience can together with the law professionals create procedures. Law professionals need time to devote themselves to more relevant crimes that are those that affect the structure of our society, making it impossible for police intelligence and juridical to focus on the most relevant crimes, generally committed by politicians and that affect the public coffers of Brazil as well as deeply affect the self-esteem of Brazilians.



Consulte os cursos no site da Casa do Saber: http://www.casadosaber.com.br/
Inscreva-se no canal - http://smarturl.it/CasadoSaber
Vídeos novos terças e quintas às 10h.

Recommended