Terra de Ninguém (Clipe Oficial) - Fabio Brazza e Cachola
  • há 6 anos
Escute o álbum novo do Brazza em todas plataformas digitais: https://berger.lnk.to/Uj174

Produção Musical: Cachola
Vídeo: Henrique Bapp
Ficha Técnica:
Direção, edição e pós produção: Henrique Baptista
Produção: Henrique Baptista, Denis Trugillo e Cachola
Camera 1: Henrique Baptista
Câmera 2: Denis Trugillo

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Produtos Oficiais: www.lojadobrazza.com.br

Terra de Ninguém - Letra - Fabio Brazza part. Cachola

Refrão

São os pais da maldade contra os filhos do Bem
São as ordens que vem
Dos donos da terra de ninguém
Donos da terra de ninguém
Donos da terra de ninguém x2

Verso 1

Do meu quarto a música vaza
Pela janela do terceiro mundo
A mensagem em primeiro plano
pra nós não chegar em segundo
Eu brizei, Brazza!
Brasil tá num sono profundo,
Tão fundo que é um buraco que sai do outro lado do mundo
Nós joga os cachorro
Meu verso alerta mais que som de foguete que avisa que os manos
Que chegou droga no morro
Pandorga no forro,
Do céu
Moleque de Havaianas não teme as abelhas pra catar os torros de mel
Eu corro
Como um guri com os pés descalço rumo ao gol
Só que é rumo ao show
Os mano vem a pé, vem de skate, de busão,
Não importa se é Uno ou Gol
Os mano chega pica o fumo e Plow! Plow!
Verde amarelo não é a cor
É preto e branco tipo feijão e arroz, e o tom dos dois
Bate panela cusão mas não é por nada
Essas panela são as que sabem que tem comida depois
Pelo concreto no chão
Por nossas linhas de trêm
Pelo barulho dos busão nos vai e vêm
Não cai quem tem sorte ou quem tem muita grana se sai bem
O porte em nome de quem nos trai sem dó
Mas mesmo me assim me sinto bem ó
Tentando enxergar além, nos fones ouvindo Jorge Ben Jor
Em meio ao caos da rotina, espiando atrás da cortina
Arde o olho e só vem pó!

Refrão

São os pais da maldade contra os filhos do Bem
São as ordens que vem
Dos donos da terra de ninguém
Donos da terra de ninguém
Donos da terra de ninguém x2

Verso 2

Eu tiro a ideia da cachola
O coelho da cartola
Entro de sola, contra a opressão que nos assola
Esmola? Tem! Pistola? Tem! Escola? Não!
é tudo parte da alienação que nos controla
A ganância é um pecado capital
Mas hoje em dia o capital em demasia
É um Deus venerado
E quem critica essa forma de vida doentia
Ainda é taxado, cuidado
Não vivemos mais na guerra fria
Minha luta é pelo pão na mesa do bóia-fria
E contra "os cuzão" que apoia a CIA
Que financia a desgraça do mundo
E ainda tem quem o premia com jóia e cia
É a mesma destruição que Tróia via
Vemos como um presente,
cavalo dado não se olha os dentes
Pra maioria, o refugo
Os miseráveis não são só personagens do romance de Vitor Hugo
Não é questão de ser socialista
Mas de entender que não se pode viver num mundo onde a fome exista
Desculpe-me não quero ser cúmplice
Daquilo que se compra e não cumpre-se
Que haja luz que nem em Gênesis
Pra isso combato enemies em frenesis
Os mesmos reacionários que mataram os Kennedys
Herança maldita da segregação brutal em estados que nem o Tennessee
E pra quem viu o negro sofrer massacre no Alabama
Quem podia imaginar um dia ver Barack Obama
Eu vi o ataque do Osama
Mas o homem bom vence o homem bomba porque ainda assim os ama
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