De volta para o futuro - Fabio Brazza part. Isadora Morais (prod. BigWiz)
  • há 6 anos
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De volta para o futuro part. Isadora Morais - Faixa 5 do álbum Tupi, or not Tupi de Fabio Brazza - Beat: Marcelo Calbucci

Eram lá pelos anos 3000,
E o mundo era mais ou menos aquilo que Nostradamus previu
O ser humano frio, num andar robótico
Um olhar vazio, um mundo caótico,
E a gente assim como se tivesse tudo ótimo,
Cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo
Na era da cibernética
A tristeza era uma doença e a alegria era uma droga sintética
Eu vi a manipulação genética
Definir antes de nascer, o nosso ser, e nossa estética
Humanidade cética, desafiando a ética
Como se não passássemos, de uma mera formula aritmética
Eu vi, religiões criando pânico, rituais satânicos
A criação de outros estados islâmicos
Homens mecânicos, com chips em seus abdomens
Até pareciam, mas não agiam como homens
Vi carros voadores guiados por GPSs
a extinção de milhares de outras espécies
Vi cidades sendo engolidas pelos mares
com o desaparecimento das calotas polares
Vi guerras sendo travadas por todos lugares
Vi a criação de novas armas nucleares
Vi o fim da Amazônia, o Brasil virar colônia
O planeta terra era a própria Babilônia

Refrão – Quanto tempo mais, até perceber
E se alguém pudesse me ouvir
Se eles pudessem ver o que eu vi
Será que assim eles iriam entender

O sonho da conquista do espaço perdeu a graça
Conquistamos outros planetas, escravizamos outras raças
Eu vi câmeras até no céu
O verdadeiro Big Brother, como descrito por George Orwell
As crianças já não aprendiam mais nomes como Hamlet
Eram ensinadas por smarthphones e tablets
Não existiam mais poesias ou livros
E a vida social, foi substituída por aplicativos
Seguimos a natureza fria da profecia maquiavélica
E a maior indústria do mundo, continuava sendo a bélica
Ah quanta arrogância
Em nome do progresso assassinamos Deus, com a faca afiada da ganancia
Então me diga, quem nos guia o amor ou o ego?
A placa que dizia siga? Ou a gente que estava cego
Perdemos a essência daquilo que nos faz humanos
O dinheiro e a tecnologia nos tornou insanos
Quando foi que a gente perdeu as rédeas do mundo
Como a gente pôde, deixar esse buraco ficar tão fundo
Como podem chamar isso de evolução?
Se os prédios crescem... mas o amor não
Meu Deus eu imploro
Se isso for o futuro então nos jogue logo um meteoro
Pra acabar com esse sofrimento , pois tenho o mau pressentimento
Que isso não foi um sonho, mas uma viagem pelo tempo!

Refrão – Quanto tempo mais, até perceber
E se alguém pudesse me ouvir
Se eles pudessem ver o que eu vi
Será que assim eles iriam entender

FABIO BRAZZA, que hoje conta com mais de 1 milhão de seguidores nas redes socias, começou a ganhar visibilidade pela parceria com o Desimpedidos, maior canal dedicado a futebol do YouTube, onde ficou conhecido como criador das batalhas de rap entre times de futebol. Sua paixão pelo futebol, somada a sua habilidade em criar rimas se transformaram em um convite para ser o repórter oficial da Florida Cup, onde teve oportunidade de fazer homenagens em forma de improviso para grandes nomes do esporte como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Chicharito; vídeos que acabaram sendo compartilhandos pelos próprios jogadores e foram parar em canais como a Televisa (MEX), NBC (USA) e Bundesliga (GER).

Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Música brasileira e hip-hop numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, alegria, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas seu talento, inteligência e dom de improvisar rimas já fizeram com que ele dividisse o microfone com grandes nomes do gênero, como Gabriel o Pensador, Edi Rock do Racionais MC’s e Chali 2na do Jurassic 5. Em abril de 2014 lançou seu primeiro álbum, Filho da Pátria, e já foi parar na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira do site americano Wondering Sound.

Entre videoclipes, poesias e improvisos de rap, já conta com mais de 110 milhões de visualizações nos seus vídeos e vem transformando a cabeça de uma geração de jovens que, depois de conhecerem seu trabalho, mudaram a relação com o conhecimento. Atualmente está lançando seu segundo álbum, Tupi, or not Tupi e assinou contrato com uma editora para escrever um livro que conta sua história mesclada com trechos de músicas e poesias próprias.
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