ARTUR NOGUEIRA -SP SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO , BANDEIRA, BRASÃO, HINO, LETRA E MÚSICA

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Artur Nogueira pertenceu, até o começo deste século, às tradicionais famílias paulistas, como João e Matheus Ferreira de Camargo, conhecidos por “Doricos”, estabelecidos no Bairro Guaiquíca, hoje Distrito de Engenheiro Coelho; Francisco Pinto Adorno, estabelecido com seus irmãos no bairro Mato Dentro; João Sertório e Dona Maria Glória Sertório, estabelecidos no bairro Sertório; os Irmãos Magalhães, estabelecidos no bairro da Fazendinha; Pedro da Cunha Claro , estabelecidos no bairro Taperão; os Cotrins, estabelecidos no bairro do mesmo nome; os Amarais, estabelecidos no bairro Amarais; Jorge Tibiriça, estabelecido no bairro Ribeirão; Fernando Arens, estabelecido no bairro Sítio Novo; os Rosas, estabelecidos na Fazenda Palmeiras e Artur Nogueira & Cia, empresa da Usina Esther, estabelecida em Cosmópolis.

Constituiu parte deste território, a partir de 22 de agosto de 1904, com a doação de terras de Artur Nogueira & Cia, ao Governo do Estado, por força do Decreto nº 1.300, da mesma data, a secção “Artur Nogueira”, anexa ao Núcleo Colonial “Campos Salles”. Ao território da sede municipal, primitivamente chamado “Lagoa Seca”, chegaram em 1907 os trilhos da Estrada de Ferro Funilense, sendo a Estação construída no mesmo ano.

Nessa época, já estava estabelecido aqui o senhor Francisco Cabrino, com armazém, cujo prédio foi o primeiro a ser edificado e ainda hoje existe na atual Rua 15 de Novembro. Já se achavam, também, radicados na zona rural os Irmãos Tagliari. No ano seguinte é que vieram os verdadeiros fundadores da povoação, ocupando os lotes do patrimônio doado por Fernando Arens à secção “Artur Nogueira”, do Núcleo “Campos Salles”. Entre eles José Sanseverino; Júlio Caetano; João Pulz; Henrique Steckelberg, os Andrades, os Mauros, etc.

Pela Lei nº 1.542, de 30 de dezembro de 1916, foi criado o Distrito de Paz, subordinado à Comarca de Mogi Mirim. A Instalação do Cartório deu-se no ano seguinte, a 18 de outubro de 1917, com a presença do Dr. Artur Cesar C. Whitacker, Juiz da Comarca de Mogi Mirim, tendo sido o senhor João Quintino de Brito o primeiro Oficial de Cartório e o senhor Henrique Steckelberg o primeiro Juiz da Paz.

Data, também, de 1916, o início da construção da primeira Capela, tendo o Cônego Nora, de Mogi Mirim, dado a bênção à pedra fundamental do referido templo. Trabalharam nessa obra, Daniel da Cruz Andrade, João da Cruz, João Pulz, Manoel Fernandes, José Sanseverino, Octávio Miranda e outros.

Nessa época predominavam os elementos estrangeiros no povo do então Distrito, Espanha, os quais cultivando a terra e criando gado, iam, aos poucos, adquirindo as terras dos primitivos donos em pequenas glebas, acabando-se, assim, os grandes latifúndios. Depois, com a valorização do café, formaram-se nessas glebas grandes cafezais, chegando mesmo o território do Distrito a construir, em 1929, um verdadeiro oceano de cafeeiros.

A Paróquia foi criada em 25 de novembro de 1934, sob a invocação de Nossa Senhora das Dores, e em 5 de janeiro d

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