CPI MST: presidente corta deputada após citar investigação

  • ano passado
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) teve sua fala interrompida durante a primeira sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), nesta terça-feira (23/5). A parlamentar lia uma notícia contra o presidente do colegiado, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), quando teve o microfone cortado por ele.

A parlamentar defendia o movimento no início da sua fala. “Quem faz negócio com terra, não é o movimento sem terra, deputado. Quem faz negócio, sujeira com terra pública, são os grileiros, madeireiros, aqueles que desmatam, aqueles que invadem terra de proteção ambiental, que aqui vários conhecem bem o que eu to falando”, disse.

Samia então começou a falar sobre a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) retome as investigações contra Zucco por envolvimento nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. “Até agora o senhor falava que era uma mentira”, continuou até que o microfone fosse cortado.

Um princípio de confusão então começou durante a reunião de apresentação do plano de trabalho da CPI. A deputada ressaltou que isso não aconteceria, se o presidente não interrompesse seu tempo de fala, que era regimental. “O autoritarismo e a gama de calar nossas vozes é tão grande, que o senhor cria uma situação constrangedora e depois é obrigado a cumprir o regimento”, disse.

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