Moraes diz que pedido do PL para anular votos é ilícito e dá munição para atos antidemocráticos

  • ano passado
"Inconsequente", "esdrúxulo", "ilícito" e "ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito". Foi assim que o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, classificou o pedido do PL, partido de Jair Bolsonaro, para anular cerca de 51% dos votos do segundo turno das eleições.

O ministro ainda determinou que a coligação de Bolsonaro, composta por PP e o Republicanos, pague uma multa de quase R$ 23 milhões por "má-fé".

O presidente do TSE afirmou que o PL quis dar munição aos protestos antidemocráticos que têm bloqueados rodovias pelo País desde 30 de outubro. No entendimento de Moraes, a narrativa de irregularidade nas urnas é "totalmente fraudulenta" e não há indícios de irregularidades.

Apoiadores bolsonaristas insistem em ocupar as rodovias federais e acampar em frente a quarteis do Exército pelo Brasil, em busca de intervenção militar.

O grupo já impediu a passagem de um pai que tentava levar o filho para uma cirurgia no Mato Grosso e já chegou a humilhar um homem de 41 anos, em Santa Catarina.

Ele foi obrigado a participar dos atos e teve uma bandeira do Brasil presa ao corpo, e ainda gravou um vídeo pedindo desculpas. A polícia investiga a hipótese de tortura.

Apesar dos atos ilegais e do pedido do PL, todas as instituições eleitorais e da sociedade civil já reconheceram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, a presidente do Brasil a partir de 1º de janeiro.

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