Escândalo de infidelidade pode rachar a Igreja Deus é Amor
  • há 2 anos
Um áudio vazado com uma conversa íntima fez com que a evangelista Léia Miranda, da Igreja Pentecostal Deus é Amor, fosse colocada em disciplina. Desse modo, ela perdeu suas funções administrativas e eclesiásticas.

A conversa entre uma mulher e um homem é atribuída à filha de David Miranda, missionário falecido que é fundador da IPDA. Entre os acusadores estão a irmã de Léia, Débora Miranda, e seu filho, David Miranda Neto, que concordam com a punição aplicada pela diretoria da igreja.

Léia Miranda, em contrapartida, não concorda com a decisão e diz que é alvo de uma armação. O áudio, de acordo com ela, não é verdadeiro e, por isso, ela tentou eleger uma nova diretoria que pudesse mantê-la nos cargos. O que não aconteceu.

Chamaram a polícia e, por isso, agora a Justiça vai decidir sobre o caso. "Eu não aceito que a diretoria continue agindo da maneira como tem agido. Porque esse grupo de rebeldes atua aqui na igreja Deus é Amor e não recebe nenhuma disciplina. Não é penalizado de forma alguma mesmo tendo tanta prova contra eles", disse Léia Miranda.

O escândalo, dessa forma, pode dividir uma das igrejas mais tradicionais do país, denominação que recentemente completou 60 anos de existência. A igreja comemora aniversário em junho, mês de fundação. As celebrações tiveram o tema "Passado glorioso, futuro brilhante".

Fez parte das festividades a inauguração do Memorial do Missionário David Miranda. O espaço fica dentro da sede da igreja, no Centro de São Paulo, com objetos que contam a história do ministério, fundado em 3 de junho de 1962 pelo líder religioso que faleceu em 2015.

A Igreja Deus é Amor tem mais de 1,1 milhão de membros e mais de 17 mil templos espalhados pelo Brasil e outros países.

Confira a ministração do pastor Cláudio Duarte justamente sobre como os cristãos devem evitar os escândalos em suas vidas.
Recomendado