Com a palavra, quem enfrenta a fome: "Ou comprava gás ou arroz e feijão"

  • há 2 anos
Mais da metade dos mineiros convivem com algum nível de insegurança alimentar, enquanto 8,2% deles, quase 2 milhões de pessoas, enfrentam sua forma mais grave: a fome. É o que apontam dados do 2º Vigisan – Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da COVID-19 no Brasil, coletados entre novembro de 2021 e abril deste ano.

Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/09/15/interna_gerais,1393836/com-a-palavra-quem-enfrenta-a-fome-ou-comprava-gas-ou-arroz-e-feijao.shtml

O levantamento, encomendado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) divulgou ontem a realidade dos estados em relação às dificuldades de nutrição.

Na pesquisa, o déficit de alimentação é classificado em dois outros níveis, além do grave. A insegurança alimentar moderada se refere à restrição de acesso aos alimentos em qualidade e quantidade suficientes, e atinge 16% da população mineira, segundo o estudo, pouco acima da média nacional.

A forma considerada leve afeta famílias que enfrentam instabilidade no acesso à nutrição e se preocupam com a falta dela em futuro próximo, condição que o trabalho associa a 28,3% dos moradores do estado, praticamente o mesmo índice do país. Somadas, as três classificações chegam a 52,5% da população de Minas Gerais.

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