ADEUS DA MERCEDES E MERCADO DE PILOTOS: FÓRMULA E FERVE NAS FÉRIAS

  • há 2 anos
A temporada 2021/2022 da Fórmula E chegou ao fim no último final de semana, em Seul, e a categoria já se prepara para o primeiro ano dos carros Gen3, em 2023. Ainda que o campeonato tenha chegado ao fim e Stoffel Vandoorne tenha garantido mais uma taça para a Mercedes, se engana quem pensa que a categoria vai 'hibernar' até o início da próxima disputa.

Primeiramente, os carros Gen3 já estão sendo testados pelas equipes, que estudam como extrair o máximo dos novos motores — traseiros e dianteiros, a partir de 2023 — e dos novos pneus Hankook, que também vão estrear no ano que vem.

Além disso, a Mercedes se despediu da Fórmula E com dois títulos seguidos tanto entre Pilotos como entre Construtores, e a McLaren vai absorver as operações do time alemão. A Venturi também entrou em acordo com a Maserati e vai ser incorporada pela montadora em 2023, e a Abt retornará ao grid sem a parceria vencedora com a Audi pela primeira vez.

Por fim, as mudanças também se estendem aos pilotos. António Félix da Costa já foi confirmado na Porsche e a Mahindra anunciou Lucas Di Grassi ainda antes do campeonato acabar, mas muita coisa está por vir na categoria. A questão é que vários acordos foram firmados ainda com a temporada em andamento, o que significou que o anúncio ficou para as férias.

Robin Frijns vai deixar a Envision para se juntar à Abt, e Sébastien Buemi vai ser o responsável por substituir o neerlandês. Para o lugar do suíço, a Nissan fechou com Sacha Fenestraz, que estreia como titular no ano que vem. Sérgio Sette Câmara tem um acordo com a NIO, enquanto a Dragon vai fazer a transição para DS Penske com uma dupla extremamente competitiva: Stoffel Vandoorne e Jean-Èric Vergne.

Entre essas e tantas outras mudanças que a categoria se prepara para passar até o início da próxima temporada, JP Nascimento analisa o fim de 2022 na Fórmula E e o que pode se esperar para as próximas semanas na modalidade de monopostos elétricos.

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