Falta de antibióticos segue preocupando donos de farmácias em Caratinga. Guerra na Ucrânia afetou produção
- há 2 anos
Falta de antibióticos segue preocupando donos de farmácias em Caratinga. Guerra na Ucrânia afetou produção
O desabastecimento de medicamentos em todo o país é algo que se tornou realidade nos últimos meses. Em Caratinga a situação não é diferente e muitos moradores estão encontrando dificuldade na aquisição desde soro fisiológico e antibióticos até remédios utilizados no tratamento de doenças raras, como lúpus, por exemplo.
Nesta farmácia do bairro Esplanada, o proprietário explica que vários fatores contribuíram para o desabastecimento, como a guerra na Ucrânia. O Brasil está sentindo a falta de insumo farmacêutico ativo (IFA), o principal ingrediente do remédio.
O Brasil produz apenas 5% do IFA utilizado no território nacional. O restante é importado, sendo 68% proveniente da China. Além desta situação, os materiais para a embalagem dos remédios também são importados. Diante deste cenário, a solução encontrada pelos profissionais de saúde é justamente uma adaptação na receita do paciente conforme a disponibilidade do mercado.
O Ministério da Saúde, para tentar aliviar a situação, aprovou a suspensão do teto de preços dos remédios em falta até o final de 2022. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) possui uma lista que regula o preço máximo pelo qual os medicamentos podem ser vendidos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o setor privado. Mesmo com a medida, Décio Pacheco, destaca que os preços subiram em alguns produtos.
O desabastecimento de medicamentos em todo o país é algo que se tornou realidade nos últimos meses. Em Caratinga a situação não é diferente e muitos moradores estão encontrando dificuldade na aquisição desde soro fisiológico e antibióticos até remédios utilizados no tratamento de doenças raras, como lúpus, por exemplo.
Nesta farmácia do bairro Esplanada, o proprietário explica que vários fatores contribuíram para o desabastecimento, como a guerra na Ucrânia. O Brasil está sentindo a falta de insumo farmacêutico ativo (IFA), o principal ingrediente do remédio.
O Brasil produz apenas 5% do IFA utilizado no território nacional. O restante é importado, sendo 68% proveniente da China. Além desta situação, os materiais para a embalagem dos remédios também são importados. Diante deste cenário, a solução encontrada pelos profissionais de saúde é justamente uma adaptação na receita do paciente conforme a disponibilidade do mercado.
O Ministério da Saúde, para tentar aliviar a situação, aprovou a suspensão do teto de preços dos remédios em falta até o final de 2022. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) possui uma lista que regula o preço máximo pelo qual os medicamentos podem ser vendidos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o setor privado. Mesmo com a medida, Décio Pacheco, destaca que os preços subiram em alguns produtos.