Monique Evelle no Guia Negro Entrevista: “Nós temos nome e sobrenome”
- há 3 anos
A empresária, jornalista e ativista Monique Evelle afirma que as pessoas negras têm nome e sobrenome. Criadora do Desabafo Social, sócia da Sharp e baiana do Nordeste de Amaralina, ela trabalhou como repórter no programa Profissão Repórter, da TV Globo, e saiu da produção para tocar os próprios projetos.
Em seus projetos, Monique diz que tem um tripé, que é visibilidade, credibilidade e dinheiro e que os três precisam andar juntos. Além disso, mesmo tendo uma agenda lotada, a jornalista e empresária faz questão de estar nas datas importantes da família. “Para mim, sucesso é poder aparecer em datas importantes como o aniversário da minha mãe", considera.
Quando questionada sobre uma dica de ouro para quem está começando a empreender, ela afirma: "ande com pessoas melhor que você" e lembra que alguns empresários “têm o rei na barriga” e não conseguem admitir suas falhas. A baiana afirma, por exemplo, que não é boa em fazer a produção e, por isso, tem sempre uma boa produtora trabalhando com ela nos projetos.
O tema amor preto também entra no programa ao falar do namorado, Lucas Santana, com quem está junto há cinco anos. Ela diz que no começo da militância ninguém é Martin Luther King e, sim, Malcom X, ou seja, têm um perfil mais agressivo. Em relação ao namorado, ela afirma que “não ficava dando biscoito a ele” e não acreditava que a relação seria duradoura no começo. “Foi quando eu fiz uma pergunta: ‘Você tá preparado para voar junto com mulher preta que voa’”, conta. Quando Lucas respondeu que sim, o relacionamento consolidou-se e hoje os dois pensam em se casar.
Monique indica ainda os terreiros de candomblé como lugar de contar história e afirma que “para todo lugar de fala tem lugar de escuta". Ela lembra que "o espetinho do Nordeste de Amaralina (bairro em que nasceu) é cultura, o paredão é cultura". Sobre ser um corpo negro no mundo, Monique diz que “pensa no lugar da abundância", mas que sempre "vão te lembrar que você é (negro), mesmo que tente esquecer" e arremata: "ascensão social não embraquece ninguém".
#moniqueevelle #desabafosocial #empreendedorismonegro #empreendedorismo #jornalista #guianegroentrevista
Em seus projetos, Monique diz que tem um tripé, que é visibilidade, credibilidade e dinheiro e que os três precisam andar juntos. Além disso, mesmo tendo uma agenda lotada, a jornalista e empresária faz questão de estar nas datas importantes da família. “Para mim, sucesso é poder aparecer em datas importantes como o aniversário da minha mãe", considera.
Quando questionada sobre uma dica de ouro para quem está começando a empreender, ela afirma: "ande com pessoas melhor que você" e lembra que alguns empresários “têm o rei na barriga” e não conseguem admitir suas falhas. A baiana afirma, por exemplo, que não é boa em fazer a produção e, por isso, tem sempre uma boa produtora trabalhando com ela nos projetos.
O tema amor preto também entra no programa ao falar do namorado, Lucas Santana, com quem está junto há cinco anos. Ela diz que no começo da militância ninguém é Martin Luther King e, sim, Malcom X, ou seja, têm um perfil mais agressivo. Em relação ao namorado, ela afirma que “não ficava dando biscoito a ele” e não acreditava que a relação seria duradoura no começo. “Foi quando eu fiz uma pergunta: ‘Você tá preparado para voar junto com mulher preta que voa’”, conta. Quando Lucas respondeu que sim, o relacionamento consolidou-se e hoje os dois pensam em se casar.
Monique indica ainda os terreiros de candomblé como lugar de contar história e afirma que “para todo lugar de fala tem lugar de escuta". Ela lembra que "o espetinho do Nordeste de Amaralina (bairro em que nasceu) é cultura, o paredão é cultura". Sobre ser um corpo negro no mundo, Monique diz que “pensa no lugar da abundância", mas que sempre "vão te lembrar que você é (negro), mesmo que tente esquecer" e arremata: "ascensão social não embraquece ninguém".
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