ALONSO VAI MAL NA F1 2021. É HORA DE ALPINE FAZER A FILA ANDAR? | GP ÀS 10
  • há 3 anos
ALONSO VAI MAL NA F1 2021. É HORA DE ALPINE FAZER A FILA ANDAR? | GP ÀS 10

A temporada 2021 da Fórmula 1 ainda está no seu começo e realizou, no último fim de semana, em Mônaco, a quinta etapa do campeonato. Mas já é possível cravar que Esteban Ocon faz uma temporada muito boa com a Alpine e, em contrapartida, Fernando Alonso vive uma fase bastante ruim. O bicampeão do mundo, eliminado ainda no Q1 no último sábado, ainda não conseguiu se encontrar neste seu regresso à F1 e, mesmo que alegue que não, indica que ainda está sem ritmo para andar ao mesmo nível do companheiro de equipe.

Mas para Fernando Silva, no GP às 10 desta segunda-feira, além de Alonso não conseguir entregar a melhor performance e de estar muito aquém em relação a Ocon — o francês somou até agora 12 dos 17 pontos da equipe —, há um outro ponto em questão: até que ponto a opção por Alonso pode emperrar a longa fila de pilotos da academia da Alpine em busca de um lugar na Fórmula 1 num futuro próximo?

Só na Fórmula 2, são três os jovens que buscam uma promoção à principal categoria do automobilismo mundial: Guanyu Zhou, líder do campeonato; Oscar Piastri, recém-promovido à F2, campeão da Fórmula Renault e da Fórmula 3 nos últimos anos, e Christian Lundgaard. Isso sem contar o brasileiro Caio Collet e o francês Victor Martins.

Silva entende que, se Alonso não conseguir andar perto do ritmo de Ocon e seguir sem entregar a performance e os resultados desejados pela Alpine, então a equipe sediada em Enstone vai se deparar com um dilema: seguir com o bicampeão, um piloto de grife, mas pouco efetivo, ou então voltar o foco para um piloto jovem, com talento inquestionável e com enorme vontade de triunfar, como Piastri ou Zhou?

Ainda no GP às 10, Fernando Silva fala sobre André Ribeiro, que morreu no último sábado, aos 55 anos, vítima de câncer. O jornalista ressalta a importância do ex-piloto para o automobilismo nacional em razão dos seus triunfos na Indy, em especial na Rio 400, em 1996, e também por resgatar a autoestima do fã brasileiro. Silva também relata uma passagem pessoal e conta como Ribeiro foi importante para o início da sua carreira.
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