Com ASTON MARTIN, VETTEL tem chance de RENASCER na F1 em 2021 | GP às 10
  • há 3 anos
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O ano mais difícil e cruel para muita gente também foi o pior da carreira de Sebastian Vettel na Fórmula 1. 2020, enfim, se foi, e o que fica é a esperança de dias melhores neste novo ano que se inicia. 2021 chegou com tudo novo para o tetracampeão: depois da sua passagem pela Ferrari, que teve como ponto alto as 14 vitórias, mas terminou com um calvário de quase dois anos, Vettel vai defender a Aston Martin, sucessora da Racing Point, equipe estruturada em Silverstone e com viés de alta depois da grande temporada feita no ano passado. É na equipe comandada por Lawrence Stroll que Seb tem a chance de renascer na Fórmula 1, analisa Fernando Silva no GP às 10 desta segunda-feira (4), apresentado por Victor Martins.

O jornalista lembra que Vettel, em que pese um ciclo que não foi coroado com o título mundial, como era o esperado pela Ferrari, não teve uma jornada de completo fracasso em Maranello. O alemão, hoje com 33 anos, foi duas vezes vice-campeão do mundo, em 2017 e 2018, e quando teve um carro mais competitivo conseguiu lutar contra o domínio da Mercedes e de Lewis Hamilton.

Vettel foi trazido a peso de ouro pela Ferrari no fim de 2014 para substituir Fernando Alonso, que saiu em baixa da equipe italiana, e chegou com a missão de comandar um ciclo vencedor em Maranello. À época, a escuderia tinha como chefe Maurizio Arrivabene. Só que a Ferrari viveu uma série de mudanças nos bastidores, e a instabilidade política também foi um fator que não ajudou.

O ponto de virada para Seb na equipe foi em 2018, mais precisamente no GP da Alemanha, quando o piloto liderava e caminhava para abrir larga vantagem para Hamilton no campeonato. O alemão errou em trecho de pista úmida, abandonou em Hockenheim e viu o adversário, que largou em 14º, fazer uma grandiosa prova para vencer, assumir a liderança da tabela e rumar para o título mundial. Dias depois, a Ferrari chorou a morte do seu presidente, Sergio Marchionne.

Mesmo sendo um piloto muito experiente e acostumado aos dias bons e ruins na Fórmula 1, Vettel naturalmente sentiu a fortíssima pressão exercida pela Ferrari, até fisicamente, aparentando estar muito cansado e envelhecido. A situação do alemão piorou ainda mais depois que Mattia Binotto, consagrado como preparador dos motores da equipe, assumiu como chefe no lugar de Arrivabene no começo de 2019. Os dois jamais tiveram uma boa relação, e a preferência da Ferrari por Charles Leclerc acelerou os passos de uma dispensa desrespeitosa, com Vettel tomando conhecimento de que não continuaria em 2021 em um telefonema feito por Binotto.

Os tempos difíceis na Ferrari ficaram para trás. Em 2021, vestido com o verde da esperança na Aston Martin, Vettel tem uma oportunidade de ouro para mostrar que ainda tem muita lenha para queimar na Fórmula 1.

#SebastianVettel #Ferrari #AstonMartin

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