Lance STROLL com COVID-19: o que a FÓRMULA 1 esconde? | GP às 10

  • há 4 anos

A notícia sobre o diagnóstico de Covid-19 de Lance Stroll despertou questionamentos importantes sobre o quão eficiente é a bolha criada pela Fórmula 1, para evitar o contágio dentro do paddock. O piloto canadense revelou que soube do teste positivo para o coronavírus depois da ausência no GP de Eifel, disputado há pouco mais de uma semana.

Stroll já sentia mal desde a viagem de volta da Rússia. Porém, de acordo com o piloto, foi submetido aos exames tradicionais conduzidos pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a F1 na terça-feira anterior à corrida na Alemanha. O resultado foi negativo, o que permitiu ao competidor ir a Nürburgring. Só que Lance passou a apresentar sintomas de fadiga e diarreia no sábado e acabou sendo substituído por Nico Hülkenberg. Em nenhum momento desde o início dos sinais, a Racing Point ou a Fórmula 1 realizaram novos testes.

Segundo a equipe, o piloto foi atendido por um médico, já em isolamento, mas ainda na Alemanha. O profissional não viu razão para um exame, por isso a Racing Point não comunicou a FIA. Stroll, então, voltou para casa, na Suíça, e passou por um teste no domingo à noite. No dia seguinte, soube do diagnóstico. Mas nada disso veio a público até o pronunciamento do próprio canadense nesta quarta-feira.

Por isso, as algumas perguntas são inevitáveis: por que a F1 não ficou sabendo? E se ficou, por que não publicou com o seu relatório? Por que a equipe decidiu não informar a FIA sobre a condição de Stroll? Quem conduziu o segundo exame?

No GP às 10, Evelyn Guimarães fala sobre esse caso e como a fragilidade da bolha deve fazer a F1 e a FIA mudarem alguns protocolos.

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