Do 11 de Março de 1975 ao Fim do Gonçalvismo (TRAIDORES DA PÁTRIA AMADA)
  • há 5 anos
PASSAM HOJE 44 ANOS DO FIM DO VERÃO QUENTE...
25 DE NOVEMBRO RESTAURA ESPÍRITO ORIGINAL DO 25 DE ABRIL EM PROL DA DEMOCRACIA PLURALISTA
Passam hoje 43 anos
do fim do Verão Quente
O PREC instalado pelos governos comunistas do Coronel Vasco Gonçalves terminou a 25 de Novembro de 1975 com um golpe militar, anulado pelas forças leais à democracia pluralista comandadas por Ramalho Eanes
Edição de:
Quarta, Novembro 25, 2015
Passam hoje 40 anos do 25 de Novembro de 1975, dia associado ao fim do PREC (Processo Revolucionário em Curso, iniciado pós-revolução de Abril), mas também ao início da democracia pluralista em Portugal. Com Lisboa em estado de sítio parcial, os acontecimentos militares desse dia retiraram toda a influência ao “gonçalvismo” comunista e apaziguaram um país envolvido em extremismos e confrontos, a braços com o designado “Verão Quente”, também com reflexos em Coimbra.
Volvidas quatro décadas, as palavras de descrição estarão longe de explicar as emoções de um país que esteve, segundo analistas e historiadores, à beira uma guerra civil, mas podem dar, numa breve síntese, uma imagem de um dos períodos mais intensos da História nacional. Após o 25 de Abril de 1974, Vasco Gonçalves, da comissão coordenadora do Movimento das Forças Armadas e próximo do PCP, assume funções de primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios, desde 18 de Julho de 1974 até 19 de Setem­bro de 1975.
Para contextualização, lembre--se que a Junta de Salvação Nacional, junta militar que exercia as funções fundamentais do Estado, nomeara o General António de Spínola como Presidente da República (PR). Sem apoio do PS e do PCP na solução que preconizou para a questão colonial (auto determinação das províncias ultramarinas), e depois de apelos à “maioria silenciosa”, Spínola renuncia a 30 de Setembro de 1974, sendo substituído por Costa Gomes, mas está na base do “Verão Quente” de 1975.
Isto porque apoiou uma tentativa falhada de golpe militar, a 11 de Março de 75 (ataque ao RAL 1, em Lisboa), desencadeada por militares afectos ao ex-PR António de Spínola, que pretendiam travar o avanço comunista e evitar uma alegada “matança na Páscoa” que estaria em preparação. O falhanço militar seria aproveitado por Vasco Gonçalves para radicalizar o PREC, surgindo o “Verão Quen­te”. Apoiado pelo COPCON (Comando Operacional do Continente, liderado por Otelo Saraiva de Carvalho), Vasco Gonçalves desmantela grupos económicos, nacionaliza bancos, seguradoras, transportes, comunicações e grandes empresas, determina a reforma agrária e a ocupação de terras, apodera-se e procura gerir meios de comunicação social, num controlo de poder que teria a oposição do PS, do PPD, do CDS e da Igreja católica. A tentativa de imposição de um modelo de administração comunista de linha soviética criara já rupturas sociais, com extremismos à esquerda e à direita, mas também com a forte maioria da população, moderada, virada para a Europa ocidental, simpatizante da CEE e da NATO.
Ataques bombistas
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