Luto por Paris e Mariana (Poesia) - Fabio Brazza e Mario Caselli

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Luto por Paris e Mariana (Poesia) - Fabio Brazza e Mario Caselli

Estado de Pânico
Mais um atentado do Estado Islâmico
É o Fanatismo religioso tentando formar um Estado Tirânico
Confundindo Jihad com matança
Justiça com vingança,
Aumentando a insegurança
Desta vez sobrou pra Franca,
E assim como ainda lembro do 11 de setembro
Este 13 de novembro vai ficar para lembrança
O que é pior Alcaida Taliban, CIA, Ku klux Klan,
Bush, Sadan, Boko Haran ou o assassinato no teatro Bataclan?
Centenas de mortos, reféns em custódio
Eu me pergunto de onde vem tanto ódio?
É Brazza esse 13 de novembro foi um Marco
Mas não devemos esquecer do atentado da Samarco
Mariana conta 1, 2, 3, feridos pra mais de cem
Chora Mariana, Adriana, Juliana, chora eu e você também
Olha só quanta lama na rua
Olha só quanta gente na lama
Olha só quanta gente que clama
Pra que a cidade se reconstrua
Nem o Estado nem o Ibama
Foi um ecossistema inteiro que acabou-se
Mas o que vale para a Vale não é o Rio Doce
E sim o dinheiro que o Rio trouxe
como se o problema, deles não fosse
já que foi a barragem que quebrou-se
E pra quem não sabe é privatizado esse nosso minério
Só enche o bolso do outro lado do hemisfério
Aqui só anda enchendo o cemitério
E o culpado? “Isso ainda é um mistério!”
O Culpado não é o Estado Islâmico, Britânico, ou Americano
O problema não é ser Cristão ou ser Muçulmano
O problema é o ser humano, este ser insano
que usa das suas ideologias políticas e religiosas
Como ferramentas de um poder tirano
é sério meu mano
O terrorismo existe bem antes do Império Romano
Este atentado da Samarco contra nosso País
Provando que o terrorismo não acontece só em Paris
Este atentado que foi a guerra do Iraque
Quem não se lembra de Hiroshima e Nagasaki
Cada mês é um novo ataque
E você ainda discutindo pra saber qual tragédia merece mais destaque?
Desculpa mas isso é uma grande mesquinhes, uma infâmia
Eu choro pelo povo Frances assim como choro pela Ucrânia,
Pela Siria, por Paris, por Mariana
Choro pela Raça humana,
Sim choro pelos meus conterrâneos
Mas também choro pelos imigrantes desesperados
Que foram afogados no mar mediterrâneo
Meu choro é espontâneo, mas meu luto tem um que de luta
Pois ainda tenho a esperança
que a chave da mudança está na dignidade moral da nossa conduta
Mariana, Franca, que a justiça seja posta na balança
E que o amor possa vencer a forca Bruta

Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto de Augusto de campos, Fabio Brazza aprendeu a beber da arte desde muito cedo. Cursou Ciências Socias pela PUC e se formou
em Comunicação pela Wingate University, na Carolina do Norte, onde ganhou bolsa de estudos para integrar o time de futebol. Mas entre os estudos e a bola encontrou suas verdadeiras
paixões: a música e a poesia.

Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Samba e rap numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas é no palco que Brazza se agiganta com uma performance de deixar veteranos do gênero boquiabertos! Improviso e freestyle impecáveis que levou o site americano Wondering Sound a coloca-lo na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira.