Diego Maradona parou de encantar há 20 anos
  • há 6 anos
A 25 de outubro de 1997, o futebol despedia-se de uma das maiores estrelas da história da competição. Nesse dia, Diego Maradona entrou em campo pela última vez, envergava a camisola do Boca Juniors, o clube onde tinha despontado para o futebol e quando deixou o relvado o futebol ficou mais pobre.

Para muitos nunca houve outro como “El Pibe”. Fala-se também muito, claro, de Pelé, Eusébio ou, mais recentemente, de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, mas nenhum deixou o “perfume” do mítico “10” da Argentina.

A carreira do também antigo jogador do Barcelona, do Nápoles ou do Sevilha ficou manchada por uma relação demasiada próxima com a cocaína e diversas outras polémicas extra-futebol, mas o contributo técnico, artístico e competitivo para o futebol é incontornável. Nem todos pudemos ver Pelé ou Eusébio em campo, mas somos muitos mais os que tivemos oportunidade de ver Maradona em ação.

Para a história fica, claro, o impacto de “El Pibe” no Nápoles, em Itália, e a forma como levou “às costas” e, claro, pela “mão de deus”, a Argentina rumo ao título mundial de 1986, no México. Contra a Inglaterra, nesse Mundial agridoce para Portugal, Maradona marcou dois golos emblemáticos, a “albiceleste” ganhou 2-1 e o já então capitão colocou a “albiceleste” nas meias finais do torneio.

Surgiu no México86 a famosa “mão de Deus”, um dos golos mais polémicos da história do futebol. Num jogo, porém, onde Maradona marcou também um dos melhores golos da história da modalidade.





Seguiu-se a carreira de treinador e chegou a selecionador da Argentina, orientando aquele que estará mais próximo de alguma vez ambicionar a ser o “herdeiro natural” de Maradona: Lionel Messi.

No ano passado, Maradona esteve lado a lado com Pelé, o histórico rival do argentino no olimpo do futebol. Trocaram cumprimentos e o brasileiro falou do argentino como um amigo e não um rival.

Esta semana, um dia antes dos 20 anos do adeus aos relvados, Maradona esteve na gala da FIFA e entregou a contragosto o quinto prémio de melhor do mundo a Cristiano ronaldo, outro dos novos candidatos a melhor jogador da história do futebol.
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