Bebé "gigante" espreita pelo muro entre os EUA e o México
- há 7 anos
Foi no município mexicano de Tecate, na fronteira com os Estados Unidos, que o artista francês JR materializou a obra que idealizou durante um sonho.
A fotografia gigante de um bebé, com cerca de 20 metros de altura, espreita por cima do muro que divide os dois países. Um símbolo das muitas perguntas que uma criança pode colocar a propósito da separação.
“Como artista considero fantástico o facto de a peça chegar num momento em que provoca mais diálogo. A ideia base é despertar perguntas, mas não tenho as respostas”, diz o artista JR.
Não foi preciso muito tempo para a obra, que ficará exposta durante um mês, provocar reações.
O bebé de um ano de idade Enrique Achondo, que o artista conheceu e o lembrou do sonho que teve, é o “gigante” que espreita pelo muro entre os Estados Unidos e o México.
“A arte existe para ser interpretada. Os migrantes que veem o mural interpretam tudo o que está a acontecer: a dor, a tristeza, o desespero que identificam na cara inocente do bebé. Sinto que é nesse momento que faço exclamações”, sublinha Lizzy Higareda, a mãe do bebé que serviu de inspiração ao artista francês.
A obra foi dada a conhecer ao mundo na mesma semana em que o Presidente Donald Trump acabou com o programa que protege jovens imigrantes que chegaram aos Estados Unidos sem documentos.
A fotografia gigante de um bebé, com cerca de 20 metros de altura, espreita por cima do muro que divide os dois países. Um símbolo das muitas perguntas que uma criança pode colocar a propósito da separação.
“Como artista considero fantástico o facto de a peça chegar num momento em que provoca mais diálogo. A ideia base é despertar perguntas, mas não tenho as respostas”, diz o artista JR.
Não foi preciso muito tempo para a obra, que ficará exposta durante um mês, provocar reações.
O bebé de um ano de idade Enrique Achondo, que o artista conheceu e o lembrou do sonho que teve, é o “gigante” que espreita pelo muro entre os Estados Unidos e o México.
“A arte existe para ser interpretada. Os migrantes que veem o mural interpretam tudo o que está a acontecer: a dor, a tristeza, o desespero que identificam na cara inocente do bebé. Sinto que é nesse momento que faço exclamações”, sublinha Lizzy Higareda, a mãe do bebé que serviu de inspiração ao artista francês.
A obra foi dada a conhecer ao mundo na mesma semana em que o Presidente Donald Trump acabou com o programa que protege jovens imigrantes que chegaram aos Estados Unidos sem documentos.