Knesset debate legalização de construções em terras palestinianas
- há 7 anos
Expropriar donos de terras palestinianas e legalizar construções selvagens de colonos judeus na Cisjordânia. Centenas de israelitas manifestaram-se em Jerusalém a favor do controverso projeto-lei que prevê a legalização de 4000 casas na Cisjordânia.
O projeto-lei está em debate no parlamento israelita, a Knesset, e deverá ser aprovado.
Inicialmente, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, era contra, mas para não perder o apoio do partido Casa Judaica, de extrema-direita, não se opõe.
Mas haverá mais, segundo a organização Peace Now.
“É muito possível que Benjamin Netanyahu esteja a tentar tirar vantagem desta altura e da mudança na administração norte-americana para o seu benefício. Mas acima de tudo, penso que ele está a tentar mudar o debate público em Israel para desviar a atenção sobre as investigações de alegada corrupção que enfrenta”, explica
A lei deverá ser aprovada. Será mais um obstaculo ao moribundo processo de paz.
Mas existe oposição. A Procuradoria-geral israelita opõe-se, afirma ser inconstitucional e contra o direito internacional.
O projeto-lei desafia mesmo uma decisão desfavorável do Supremo Tribunal.
Os palestinianos veem a medida como apropriação ilegal de terras.
O projeto-lei está em debate no parlamento israelita, a Knesset, e deverá ser aprovado.
Inicialmente, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, era contra, mas para não perder o apoio do partido Casa Judaica, de extrema-direita, não se opõe.
Mas haverá mais, segundo a organização Peace Now.
“É muito possível que Benjamin Netanyahu esteja a tentar tirar vantagem desta altura e da mudança na administração norte-americana para o seu benefício. Mas acima de tudo, penso que ele está a tentar mudar o debate público em Israel para desviar a atenção sobre as investigações de alegada corrupção que enfrenta”, explica
A lei deverá ser aprovada. Será mais um obstaculo ao moribundo processo de paz.
Mas existe oposição. A Procuradoria-geral israelita opõe-se, afirma ser inconstitucional e contra o direito internacional.
O projeto-lei desafia mesmo uma decisão desfavorável do Supremo Tribunal.
Os palestinianos veem a medida como apropriação ilegal de terras.