Rússia bloqueia Linkedin. Facebook e Twitter podem ser as próximas 'vítimas'.

  • há 8 anos
A Linkedin é a primeira ‘vítima’ de uma polémica lei de armazenamento de dados na Rússia. As autoridades de Moscovo ordenaram, esta quinta-feira, o bloqueio do ‘site’ da maior rede social do mundo para profissionais.

LinkedIn is the first major social network to be blocked by Russian authorities: https://t.co/3pgJMBwMmH pic.twitter.com/64sssREIFl— Reuters Top News (@Reuters) November 17, 2016


Facebook e Twitter podem ser os próximos alvos de uma lei, que entrou em vigor no ano passado e que obriga serviços de mensagens, redes sociais e motores de pesquisa estrangeiros a armazenarem os dados dos utilizadores russos em servidores alojados na Rússia.

Networking site LinkedIn Is Blacklisted by Russia, but are Google, Facebook, Twitter Next? https://t.co/VVopS6dLRL pic.twitter.com/SG1jGPG4A6— NBC News (@NBCNews) November 17, 2016


Em comunicado, o diretor de comunicações da Linkedin recorda que o objetivo da rede social é “criar oportunidades para a força de trabalho à escala global”. James Upsher avança que estão a ser bloqueados “milhões de membros na Rússia e companhias que utilizam o Linkedin para expandir o negócio”, expressando interesse em “discutir a questão da localização dos dados” com as autoridades.

“We are starting to hear from members in Russia that they can no longer access LinkedIn.” Russia blocks LinkedIn https://t.co/EFYP5U9Z7s — Wall Street Journal (@WSJ) November 17, 2016


Desde que Vladimir Putin regressou à presidência, em 2012, no meio de muita contestação organizada através das redes sociais, o controlo do Kremlin sobre a internet não tem parado de aumentar. Legislação recente obriga os fornecedores de acesso à internet e as redes sociais a guardarem as mensagens, chamadas e dados dos utilizadores durante seis meses.

Twitter e Facebook já foram avisados diversas vezes pelas autoridades por causa da questão do armazenamento dos dados dos utilizadores russos mas ainda não foram alvo de qualquer punição.

No último relatório anual sobre a liberdade na internet, publicado este mês, a organização Freedom House denuncia “uma repressão sem precedentes contra os utilizadores de redes sociais” em quase 40 países., incluindo a Rússia.

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