A concretização do acordo de Paris sobre o clima em debate na COP22
- há 8 anos
O ambiente do planeta volta a estar em debate. Marrocos acolhe a partir desta segunda-feira a 22.ª conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP22). A reunião de Marraquexe vai tentar encontrar os meios para concretizar o acordo celebrado na cimeira do ano passado, na capital francesa.
“A rápida entrada em vigor do acordo de Paris é um grande motivo de celebração, mas é também um momento para nos recordar as expectativas elevadas que agora repousam sobre os nossos ombros. Concretizar os objetivos e as ambições do acordo de Paris não é um dado adquirido. Nós embarcámos num esforço para mudar o rumo de dois séculos de desenvolvimento intenso do carbono” – lançou na sessão de abertura Patricia Espinoza, a responsável da ONU para as alterações climáticas.
O acordo de Paris já foi ratificado por cem países mas os delegados têm agora de encontrar a maneira de o tornar operacional, quais os passos concretos e com que dinheiro. É que o quadro geral já está definido, como explica a enviada da euronews a Marrocos, Kawtar Wakil:
“Os trabalhos da COP22 que vão desenrolar-se até ao dia 18 de novembro já têm as grandes linhas traçadas para alcançar o objetivo de impor um limite ao aquecimento global inferior a 2°C: uma transição rápida para as energias solar e eólica, a preservação dos recursos aquíferos e a adaptação da agricultura à mudança climática, em particular no continente africano que acolhe esta conferência internacional.”
“A rápida entrada em vigor do acordo de Paris é um grande motivo de celebração, mas é também um momento para nos recordar as expectativas elevadas que agora repousam sobre os nossos ombros. Concretizar os objetivos e as ambições do acordo de Paris não é um dado adquirido. Nós embarcámos num esforço para mudar o rumo de dois séculos de desenvolvimento intenso do carbono” – lançou na sessão de abertura Patricia Espinoza, a responsável da ONU para as alterações climáticas.
O acordo de Paris já foi ratificado por cem países mas os delegados têm agora de encontrar a maneira de o tornar operacional, quais os passos concretos e com que dinheiro. É que o quadro geral já está definido, como explica a enviada da euronews a Marrocos, Kawtar Wakil:
“Os trabalhos da COP22 que vão desenrolar-se até ao dia 18 de novembro já têm as grandes linhas traçadas para alcançar o objetivo de impor um limite ao aquecimento global inferior a 2°C: uma transição rápida para as energias solar e eólica, a preservação dos recursos aquíferos e a adaptação da agricultura à mudança climática, em particular no continente africano que acolhe esta conferência internacional.”