"Soy nero": a luta dos imigrantes pelo visto de residência nos Estados Unidos

  • há 8 anos
Nero cresceu nos Estados Unidos mas foi deportado para o México, onde se sente estrangeiro. Aos 19 anos, decide integrar o exército dos Estados Unidos na esperança de obter um visto de residência no país. “Soy nero” é o sétimo filme de Rafi Pitts.

A euronews entrevistou o realizador iraniano. “O sentimento de querer pertencer a algo e a necessidade que a humanidade tem de se identificar com alguma coisa são temas que sempre me interessaram. Mas, acima de tudo, queria contar uma história de imigração e a história da luta de um indíviduo por pertencer a um sítio”, afirmou o realizador.

“A minha preocupação são as pessoas, o homem da rua, o homem marginal. É a minha obsessão. No mundo atual ninguém se preocupa com esses homens e mulheres. Isso deixa-me triste. Vivemos tempos de rejeição e há quem ganhe votos com a rejeição. É triste. É essa a minha luta enquanto realizador”, disse Rafi Pitts.

Depois da estreia em vários festivais, “Soy Nero” tem exibição comercial prevista nalguns países europeus.

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