Polícia brasileira prende suspeito de liderar rapto de sogra de Ecclestone

  • há 8 anos
O terceiro homem e suspeito de liderar o grupo que sequestrou a sogra de Bernie Ecclestone, o multimilionário da Fórmula 1, foi preso na madrugada desta segunda feira no Brasil.

Polícia prende suspeito de comandar sequestro de sogra de chefe da F-1 https://t.co/opXfGguV0p pic.twitter.com/QlE9ophwHq— Folha de S.Paulo (@folha) August 1, 2016

Aparecida Schunck, de 67 anos, foi libertada no domingo, depois de 9 dias de sequestro em que foi mantida num imóvel em Cotia, na Grande São Paulo. Dois homens foram presos no local, por volta das 18h40m locais.

Polícia resgatou sogra do presidente da F1 Bernie Ecclestone https://t.co/lJ9zbmsBIs— Público (@Publico) 1 août 2016

Aparecida Schunck é mãe de Fabiana Flosi, 38 anos, casada com Bernie Ecclestone, de 85. Ambos residem em Londres.

Durante a madrugada de segunda feira, Jorge Eurico da Silva Faria foi preso em sua casa, também em Cotia. Segundo a polícia, o suspeito de ser o cabecilha do rapto, prestava serviços à família de cada vez que esta se encontrava no Brasil para eventos de Fórmula 1. Jorge Faria detém a empresa JF, que foi responsável até 2014 pelas operações aéreas do GP Brasil de Fórmula 1. Foi ainda presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), cargo que abandonou em 2015.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, Jorge Faria conhecia a rotina da família, mas, ainda assim, a polícia suspeita de que haja mais envolvidos, uma vez que os sequestradores sabiam os detalhes do quotidiano de Aparecida Schunck no dia em que a raptaram.

O resgate, de cerca de 33 milhões de euros e o mais alto alguma vez pedido no Brasil, não foi pago, segundo a imprensa brasileira.

Aparecida foi raptada em em Interlagos, zona sul de São Paulo. (A polícia suspeita do envolvimento de mais pessoas, uma vez que a rotina doméstica da vítima era do conhecimento dos sequestradores.)
Jorge Faria, o cabecilha detido esta madrugada, trabalhou várias vezes em eventos de Fórmula 1 no Brasil, uma vez que é dono de uma empresa que assegurava a operação aérea do Grande Prémio Brasil de Fórmula 1 até 2014.

Ainda de acordo com a polícia, os dois homens detidos no domingo foram contratados por Faria para concretizar o rapto, a troco de uma parte do resgate

Bernard Ecclestone, chefe executivo do Grupo Fórmula Um, tem uma fortuna avaliada em 3.1 bilhões de euros.

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