Charlie Hebdo: uma ferida aberta um ano depois

  • há 8 anos
“Um ano depois o assassino continua à solta.” É desta forma que o semanário satírico francês Charlie Hebdo assinala o primeiro aniversário sobre o atentado de Paris, a 7 de janeiro, onde foram mortas 12 pessoas. Números que contribuíram para que a França se tornasse em 20015, o segundo país do mundo onde foram mortos mais jornalistas.

Esta é uma edição especial com uma tiragem de um milhão de exemplares. Os sobreviventes não escondem que as feridas continuam abertas.

“Estamos todos traumatizados, é preciso dizê-lo. Jamais vamos esquecer o que aconteceu. É algo com o qual temos de viver. É muito complicado, mas não vamos baixar os braços porque os terroristas não podem ganhar” refere Eric Portheault, diretor financeiro do Charlie Hebdo.

Alvo de frequentes ameaças, desde a publicação das caricaturas de Maomé, o semanário foi incendiado em novembro de 2011. Charb, o diretor da publicação, por exemplo, estava sob proteção policial que em janeiro de pouco ou nada valeu quando homens a

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