O primeiro dia de outubro marcou uma mudança nos Estados Unidos, sendo a data a partir da qual todo o país deveria adotar a utilização de cartões bancários com chip, em vez de recorrer à banda magnética seguida de uma assinatura. Uma medida de segurança – já frequente noutras partes do mundo, como na Europa – que obriga bancos e comércio a fazer alterações.

Stephanie Ericksen, da Visa, realça que “há cada vez mais comerciantes a utilizar terminais que lêem o chip do cartão para evitar fraudes, sobretudo contrafação, que representa cerca de dois terços dos atos fraudulentos. É uma tecnologia criada para esse efeito.”

Ou seja, a partir de agora, em caso de fraude, o ónus recai sobre o retalhista que tem de implementar este sistema. Mas calcula-se que apenas metade deles vá dispor desta tecnologia até ao final do ano. Em 2013, as fraudes com cartões nos Estados Unidos ascenderam a quase 7 mil milhões de dólares.