vídeo arte "Explosão" (Camila Marchon / Rio de Janeiro, 2015)
- 9 years ago
uma vídeo arte de Camila Marchon
"O vídeo "Explosão" foi feito a partir de uma foto que veio com um bug. Eu gostei e dei um print screen na imagem. Depois fechei a foto e abri de novo, mas veio com um bug maior ainda. Dei outro print screen. Toda vez que fechava e abria a foto o bug ficava cada vez mais presente na imagem até virar só quadradinhos coloridos, preenchendo todo espaço da fotografia. Era um autorretrato que seria usado para um outro ensaio, mas acabou virando 300 imagens corrompidas.
Meu corpo sempre foi um tema para muitos dos meus trabalhos. A maior parte das minhas imagens tem um dilaceramento do corpo, do rosto, da identidade. Eu tento mostrar nesse vídeo meu choque com a realidade, encarando ataques de pânico que me fazem sentir desconfortável no lugar que estou.
O vídeo também tem o som da bomba de Hiroshima caindo e destruindo uma cidade inteira. Jogo essa bomba dentro de mim para eu explodir e virar uma outra coisa. Também uso o som do iDoser, que é uma droga virtual que trabalha com freqüências cerebrais. Essas doses de vibrações sonoras tentam provocar sensações reais de alucinação, relaxamento ou euforia. Além disso, também uso um grito meu no vídeo.
Essa mistura de imagens feitas a partir de uma só fotografia e audios perturbadores materializam em forma de vídeo algo que existe só dentro de mim." (Camila Marchon)
"O vídeo "Explosão" foi feito a partir de uma foto que veio com um bug. Eu gostei e dei um print screen na imagem. Depois fechei a foto e abri de novo, mas veio com um bug maior ainda. Dei outro print screen. Toda vez que fechava e abria a foto o bug ficava cada vez mais presente na imagem até virar só quadradinhos coloridos, preenchendo todo espaço da fotografia. Era um autorretrato que seria usado para um outro ensaio, mas acabou virando 300 imagens corrompidas.
Meu corpo sempre foi um tema para muitos dos meus trabalhos. A maior parte das minhas imagens tem um dilaceramento do corpo, do rosto, da identidade. Eu tento mostrar nesse vídeo meu choque com a realidade, encarando ataques de pânico que me fazem sentir desconfortável no lugar que estou.
O vídeo também tem o som da bomba de Hiroshima caindo e destruindo uma cidade inteira. Jogo essa bomba dentro de mim para eu explodir e virar uma outra coisa. Também uso o som do iDoser, que é uma droga virtual que trabalha com freqüências cerebrais. Essas doses de vibrações sonoras tentam provocar sensações reais de alucinação, relaxamento ou euforia. Além disso, também uso um grito meu no vídeo.
Essa mistura de imagens feitas a partir de uma só fotografia e audios perturbadores materializam em forma de vídeo algo que existe só dentro de mim." (Camila Marchon)