"No Ocidente, os muçulmanos ou se defendem ou se desculpam"
- há 9 anos
Ligados ao fundamentalismo islâmico, os atentados de Paris, voltam a colocar as populações muçulmanas ocidentais no centro das atenções.
Muitos seguidores do Islão receiam ser alvo de represálias e de uma estigmatização, apesar de responsáveis políticos terem apelado à tolerância e de terem sublinhado que não existe qualquer ligação possível entre a violência e a religião muçulmana.
Entre os clérigos franceses há quem assuma a sua cota parte de responsabilidades, como o imã de Drancy, que aponta também o dedo à própria França.
“Porque utilizam eles a nossa juventude? É uma juventude francesa que vem combater a França, que esteve no Mali, estão atualmente na Síria e por aí adiante. Esse é o momento para se ver a responsabilidade de cada um, a sociedade civil, os políticos e também os magistrados. Penso que não os sancionamos como deveria ser”, afirma Hassen Chalghoumi.
As mensagens e gestos de solidariedade de responsáveis religiosos sucederam-se em França na sequência dos últim
Muitos seguidores do Islão receiam ser alvo de represálias e de uma estigmatização, apesar de responsáveis políticos terem apelado à tolerância e de terem sublinhado que não existe qualquer ligação possível entre a violência e a religião muçulmana.
Entre os clérigos franceses há quem assuma a sua cota parte de responsabilidades, como o imã de Drancy, que aponta também o dedo à própria França.
“Porque utilizam eles a nossa juventude? É uma juventude francesa que vem combater a França, que esteve no Mali, estão atualmente na Síria e por aí adiante. Esse é o momento para se ver a responsabilidade de cada um, a sociedade civil, os políticos e também os magistrados. Penso que não os sancionamos como deveria ser”, afirma Hassen Chalghoumi.
As mensagens e gestos de solidariedade de responsáveis religiosos sucederam-se em França na sequência dos últim